Na última semana, a instituição divulgou que deixará de oferecer atendimentos públicos de urgência e emergência nas especialidades de Obstetrícia, Pediatria, Ortopedia e Cirurgia Geral de média complexidade a partir de 1º de junho. A decisão foi motivada pela falta de profissionais, conforme comunicado oficial emitido pelo hospital.
Além disso, o Oase solicitou a suspensão do ree estadual referente à Maternidade e pediu a redistribuição dos leitos para outras unidades da rede.
Bernardes destacou que a interrupção dos serviços impactará diretamente as populações de Timbó, Pomerode, Rodeio, Doutor Pedrinho, Benedito Novo, Ascurra e Rio dos Cedros, que dependem desses serviços. Ele enfatizou a necessidade de uma resposta rápida para garantir a manutenção do atendimento à saúde.
“O nosso clamor é que o Estado busque uma solução, junto com o Oase, para que esses serviços não sejam encerrados. Se nada for feito, a população de sete municípios vai sobrecarregar ainda mais a regulação estadual e a capacidade de atendimento de outros hospitais da região, gerando inúmeros transtornos”, alertou Napoleão.
O deputado reforçou a importância de uma articulação liderada pela Secretaria de Estado da Saúde para reverter essa situação e assegurar o o contínuo aos serviços.
“Os nossos hospitais precisam crescer, e não diminuir de tamanho. Por isso, estou solicitando esclarecimentos ao Governo do Estado quanto aos planos previstos para garantir uma solução imediata, afinal saúde é prioridade e com ela não se brinca”, finalizou.